O Palácio da Polícia, em Porto Alegre, foi isolado, na manhã desta terça-feira (11), para a remoção de granadas artesanais que estavam dentro do prédio. Segundo a Polícia Civil, três artefatos explosivos caseiros foram levados para o local após uma apreensão durante a madrugada na zona sul da Capital.
Para fazer a remoção das granadas, no entanto, foi necessária uma operação especial do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) da Brigada Militar (BM), para garantir a segurança do espaço. As entradas do Palácio da Polícia pela Rua Professor Freitas e Castro foram isoladas e um robô foi utilizado para retirar os artefatos do local. O equipamento e os agentes do Gate entraram no prédio pela Delegacia de Trânsito.
O comandante do 1° Batalhão de Polícia Militar (BPM), tenente-coronel Mario Augusto Ferreira, afirma que, além das três granadas, uma arma de fogo foi apreendida durante confronto entre policiais do batalhão e criminosos no Beco do Pica-Pau. Na ação, um dos suspeitos foi baleado e morreu no Hospital de Pronto Socorro. Segundo o tenente-coronel, os artefatos foram levados ao Palácio da Polícia pois a área é considerada conflagrada:
— O procedimento comum é o Gate ir até o local fazer a remoção das granadas, mas como a área do confronto é conflagrada, a gente saiu de lá e foi necessário levar até o Palácio da Polícia. Isso também é normal, porque o Gate também pode fazer a remoção em delegacias, como foi feito hoje. Mesmo sendo uma granada, o material usado é rústico, ele só detonaria se tu acendesse ele, então não havia tantos riscos — explicou.
A ação durou cerca de 40 minutos, com apoio dos Bombeiros e da EPTC. Neste período, ninguém pode acessar o Palácio da Polícia nas entradas pela Rua Professor Freitas e Castro. Policiais e trabalhadores do local ficaram aglomerados nas calçadas e estacionamentos esperando a retirada dos artefatos.
Por volta das 8h30min, o acesso ao Palácio da Polícia e o trânsito foram liberados.
