A Polícia Civil prendeu nesta sexta-feira (16), em Canoas, dois dos cinco suspeitos do latrocínio do policial civil aposentado Elton Martins Bangel, 52 anos. Além disso, o delegado Cléber Lima, responsável pela ação, divulgou nesta sexta outra prisão ocorrida há cerca de 15 dias, também em Canoas. Seguem foragidos outros dois bandidos que assaltavam uma loja no dia 27 de janeiro, na Avenida Assis Brasil, na zona norte de Porto Alegre, e que estão envolvidos na morte de Bangel.
Em relação à primeira prisão, Lima destaca que armas foram apreendidas e que são aguardados resultados periciais. O objetivo é saber se uma delas foi usada no crime. Os ladrões, durante a fuga, levaram a arma do policial. Depois disso, incendiaram um dos carros usado por eles. Conforme imagens de câmeras de segurança e depoimentos de testemunhas, em princípio, Bangel teria empurrado um dos ladrões quando o carro da família foi abordado pelos criminosos durante o assalto a clientes do estabelecimento comercial. Depois disso foi baleado por outro suspeito que se aproximava do local. O veículo estava sendo manobrado pela vítima no estacionamento, nos fundos da loja.
Nesta sexta, 25 policiais da zona norte da cidade, de Canoas e do Grupamento de Operações Especiais (GOE) cumpriram mandados de busca e apreensão e de prisão temporária em Canoas. Um dos envolvidos no crime foi preso pela manhã, no bairro Mathias Velho, em Canoas. Já durante a tarde, por volta das 13h, a polícia prendeu um jovem de 18 anos que ateou fogo no Honda Fit utilizado pela quadrilha. Ele estava com partes do corpo queimadas e assumiu que incendiou o veículo, mas negou participação na morte do policial.
Depois disso foi baleado por outro suspeito que se aproximava do local. O veículo estava sendo manobrado pela vítima no estacionamento, nos fundos da loja. Bangel estava com a mulher e um dos filhos. O delegado acredita que os homens poderiam usar o carro do policial aposentado para fuga ou estavam isolando toda a área da loja para realizar o assalto. Bangel chegava no estabelecimento comercial, pelos fundos, no momento em que clientes eram mobilizados dentro do prédio. Em relação aos cinco suspeitos investigados, a Polícia Civil não está divulgando os nomes deles.