No último sábado (20), os investigadores da 1ª Delegacia de Polícia (DP) de Porto Alegre chegaram ao que acreditam ser uma prova robusta da participação dos dois suspeitos já presos na última semana no latrocínio (roubo com morte) do jornalista Carol Majewski, morto em seu apartamento, no centro de Porto Alegre, na noite de 14 de janeiro. Lucas Eduardo da Silva Vaz, 21 anos, preso preventivamente na última sexta, levou os policiais até uma das pontes sobre o Arroio Dilúvio, nas proximidades do Guaíba, onde ele e Gabriel da Silva Ribas, 19 anos, também já preso, teriam deixado alguns objetos levados do apartamento da vítima.
No local, onde os dois suspeitos dormiam como andarilhos, foram recuperadas uma touca de lã, uma caixa de perfume e um desodorante reconhecidos como sendo do jornalista. Também foi apreendida uma corrente usada por um dos suspeitos flagrados pela câmera de monitoramento do prédio.
Conforme a polícia, depois de ingressarem no apartamento de Carol Majewski, acompanhados pela vítima, os suspeitos teriam furtado um celular, mas a ação teria sido percebida pelo jornalista. No momento em que ele teria tentado fazer com que lhe devolvessem o objeto, foi morto a facadas. A dupla teria levado ainda dinheiro, roupas e dois notebooks do apartamento.