Quatro das cinco pessoas presas no Rio Grande do Sul durante a Operação Glasnost, desencadeada na terça-feira (25) pela Polícia Federal para combater a pedofilia, já estão de volta às ruas. Eles haviam sido flagrados por armazenamento de material pornográfico infantil em computadores e aparelhos eletrônicos e, como este tipo de crime prevê pena de até quatro anos de prisão, é considerado afiançável.
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De acordo com a PF, a fiança é definida conforme a condição financeira do suspeito. Foram estabelecidos valores entre R$ 468 e R$ 3 mil para os detidos que são um comerciário, um funileiro e dois desempregados. A exceção foi o servidor público federal preso durante a ação. Como também foi flagrado com quatro armas em casa, ele teve a fiança arbitrada em R$ 14 mil e segue preso na carceragem da PF, em Porto Alegre.
Mesmo liberados da prisão, todos os suspeitos serão indiciados pela difusão de material pornográfico infantil. Estes suspeitos fazem parte dos 30 presos em 14 Estados na ação comandada a partir da investigação em Curitiba, no Paraná.
Antes da ação desta semana, outros dois homens, de 53 e 45 anos, já haviam sido presos por abuso contra pelo menos uma menina de cinco anos. Eles seguem no Presídio Central.