Na manhã desta quinta-feira (27), Sidnei Castilho da Silva, 48 anos, pai de Nicolle Brito Castilho da Silva, desaparecida desde 2 de junho, esteve no Departamento Médico-Legal de Porto Alegre (DML) para colher amostras de DNA.
As amostras serão comparadas com o DNA do corpo de uma mulher encontrado em 23 de julho, em um HB20, no bairro Cascata, na Capital. A mulher, que estava no porta-malas do veículo, vestia jeans, blusa com capuz vermelho e calçava botas de número 39. Junto com o corpo, foi encontrada uma pequena porção de maconha.
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Conforme a Polícia Civil, a amostra de DNA de Silva será comparada com outros cadáveres femininos não identificados nos últimos 55 dias, para ter certeza de que nenhum é de Nicolle.
– Agora é o momento de esgotar todas as possibilidades e isso inclui também as buscas no DML – explica o titular da 1ª Delegacia de Polícia de Cachoeirinha, Leonel Baldasso.
Conforme a Polícia Civil, após a análise do DNA de Silva, os exames e comparações em outros corpos irão demorar entre 15 e 30 dias para ficarem prontos.
Procurado, o pai da jovem, que acompanha de perto as investigações, não acredita que o corpo encontrado possa ser da jovem e afirmou que o momento é de tristeza:
– Não existe mais o que eu possa dizer, pois essa dor está corroendo.