A transferência de mais de duas dezenas de líderes de facções gaúchas para presídios federais foi vista como demonstração de força das autoridades de segurança pública contra as organizações criminosas. Porém, o impacto do plano na redução da violência ainda é incerto. Especialistas ouvidos por ZH analisam que, isolada, a ação surte efeito tímido na queda dos indicadores de segurança em razão da capacidade de reorganização da estrutura das quadrilhas. Por isso, o isolamento dos líderes precisa estar associado a outras estratégias de combate e prevenção da violência.
Efeitos colaterais
Brecha para PCC, retaliação e ataque ao crime: três visões sobre a transferência de presos no RS
Especialistas avaliam que impacto de operação de isolamento de líderes de facções sobre a redução da violência no Estado ainda é incerto
Débora Ely
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