Jovens e charmosos, Rodrigo e Raquel fariam bonito no cinema, mas respiravam vida real: sua rotina, como policiais civis, era tentar garantir segurança pública num país atormentado pelo crime. Namoravam e brincavam dentro e fora do serviço, na 2ª Delegacia de Polícia de Gravataí. Criavam quatro filhos e atuavam com as mesmas funções, não só na burocracia infernal do cartório policial, mas também na parte mais aventureira da profissão, aquela em que o sujeito sai com arma e algemas, atrás de delinquentes. Nesta sexta-feira (23), vestiram coletes à prova de balas e, mais uma vez unidos, bateram à porta de um esconderijo de bandidos num edifício de classe média na cidade. Depararam com quadrilheiros decididos a resistir, que reagiram à bala. Só Raquel voltou.
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