A Polícia Civil acredita que a família que desapareceu em Colorado, no Norte do Estado, na última quarta-feira (24), tenha sido vítima de uma emboscada. Segundo o delegado Edinei Albarello, a principal hipótese para o desaparecimento é de acerto de contas ligado ao tráfico de drogas.
Márcia Cristina Johan, 50 anos, a filha dela, Maria Elizabete Johan, 15 anos, e o companheiro de Márcia, Roberto Terres, 46 anos, saíram de Carazinho e foram até uma propriedade rural em Colorado, onde comprariam um carro.
Chegando ao local, o dono da casa – que é o principal suspeito do crime – saiu de um espaço atrás da residência e disparou contra Terres, que, de acordo com a polícia, tem passagens policiais e estaria envolvido com tráfico de drogas.
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Um vizinho da família – que viajou junto para voltar dirigindo um dos carros – presenciou a ação. Ele informou à Polícia Civil que a adolescente, que estava dentro do veículo com a mãe, gritou ao ouvir os tiros.
Entretanto, o vizinho não confirmou que tenha havido mortes. O homem conseguiu fugir a pé e comunicou à corporação sobre o fato apenas no dia seguinte, por volta das 12h, quando começou a investigação.
Nesta sexta-feira (26), a Polícia Civil cumpriu um mandado de busca na casa do suspeito e apurou que o local foi abandonado após o suposto crime. De acordo com o delegado, a residência estava bagunçada – o que indica que foi deixada às pressas.
Uma quantia em dinheiro foi localizada em um dos cômodos. Próximo de onde os tiros ocorreram, segundo a testemunha, um cartucho intacto de pistola calibre 765 foi localizado.
Os bombeiros de Mormaço fazem buscas à família no Rio Jacuí-Mirim. O carro deles – um Gol – foi encontrado incendiado próximo à ponte de um rio que está no limite dos municípios de Mormaço e Victor Graeff.
