O homem apontado como autor do assassinato do gaiteiro Adão Mello, 63 anos, durante um evento tradicionalista no Parque Eduardo Gomes, em Canoas, no último sábado, foi preso pela Delegacia de Homicídios de Canoas na noite de segunda-feira. Ele foi encontrado em um sítio na área rural de Santo Antônio da Patrulha.
A investigação do delegado Valeriano Garcia Neto aponta que o crime foi motivado por uma dívida de R$ 2 mil. A vítima havia comprado um cavalo do assassino, mas não teria entregue todo o valor. Na noite do crime, vítima e assassino discutiram em um piquete por causa da dívida.
Após a briga, o autor do crime pegou uma barra de ferro e deu um golpe contra a cabeça do gaiteiro, que morreu no local. O assassino roubou, ainda, duas gaitas da vítima e deixou o parque.
– Ele não matou para roubar. Eles discutiram por causa de uma dívida e com intenção de diminuir o calote, ele levou duas gaitas, fazendo o mero aproveitamento da situação –, relatou o delegado, descartando a hipótese de latrocínio.
As câmeras de segurança do parque auxiliaram a investigação a chegar até o suspeito. No momento da prisão, a Polícia Civil encontrou os instrumentos musicais e as roupas usadas pelo homem no dia do crime. O nome do suspeito, que é domador de cavalos, não foi divulgado. Ele não tem antecedentes criminais.
Investigação
Preso suspeito de matar gaiteiro em Canoas por dívida de R$ 2 mil
Adão Mello, 63 anos, foi morto durante um evento tradicionalista no último sábado. Ele havia comprado um cavalo e não entregou todo o pagamento ao suspeito
Vitor Rosa
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