Para os investigadores da Delegacia de Roubos, do Departamento de Investigações Criminais (Deic), é possível que a quadrilha que levou pânico ao município de Mampituba, no Litoral Norte, na madrugada de sábado, seja um novo grupo em ação nos ataques a banco no Estado.
– Não é muito comum uma quadrilha com tantos integrantes e com uma estratégia como a que eles demonstraram. Pareciam conhecer muito bem as estradas locais, mas é possível que não tivessem as melhores informações sobre o alvo que atacariam – afirma o delegado Joel Wagner, que investiga o crime.
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Além de explodirem o posto bancário, segundo a polícia, com baixa movimentação financeira, os criminosos dispararam contra o posto da Brigada Militar no município usando espingardas calibre 12 e pistolas .380. Não havia PMs no local naquele momento. Os dois únicos patrulhavam o município vizinho de Morrinhos do Sul.
A quadrilha ainda incendiou dois carros na ponte que daria acesso a policiais militares de Santa Catarina que pudessem agir em apoio aos policiais gaúchos após o crime. Ainda assim, os criminosos entraram em confronto com a BM. Um dos policiais envolvidos nas buscas saiu ferido ao pisar em um miguelito (prego retorcido usado por criminosos em perseguições), outro, levou um tiro de raspão em um dos cotovelos e não corre risco de vida.
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Mariana Furlan
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