A falta de dinheiro para investimentos e a crise penitenciária podem levar o Estado a encontrar uma alternativa caseira para a reforma da Cadeia Pública de Porto Alegre, o Presídio Central. Com capacidade para 1.824 presos, o local abriga mais de 4,5 mil. A saída para recuperar os prédios passaria pela permuta de imóveis públicos com a iniciativa privada, que ficaria responsável por pagar a reconstrução. As informações são do blog Cenário Político, da Rádio Gaúcha.
Se essa alternativa for confirmada pelo Estado, o foco será a velocidade das obras com o menor impacto referente à transferência de detentos. As obras ficariam a cargo de empresas que utilizam módulos prontos, o que agilizaria a conclusão. A demolição e a reconstrução ocorreriam por pavilhão.
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Os modelos para esse tipo de intervenção seriam o Presídio Estadual de Canoas e a Penitenciária Modulada de Charqueadas.
Troca de local
Outra possibilidade é a troca do local do presídio, já que a área é considerada urbanizada demais para manter uma grande penitenciária. Assim, a própria área da cadeia poderia ser oferecida em troca de outro local que receberia um prédio totalmente novo.
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Nesta sexta-feira, o Estado vai divulgar onde será construído o primeiro presídio federal em solo gaúcho. A agenda está marcada para as 11h30min, no Palácio Piratini, e terá a presença do Ministro da Justiça, Osmar Serraglio.
*Rádio Gaúcha