O assassinato do sargento Edir Hendges Welter, durante um assalto na noite de segunda-feira, revolta a comunidade de Caxias do Sul. A indignação é maior diante da sensação de impunidade que caracteriza a crise na segurança pública do Rio Grande do Sul. No entanto, os envolvidos na última morte de policial no município foram condenados em primeira instância e seguem recolhidos no Presídio Regional, antiga Penitenciária Industrial.
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O caso ocorreu em setembro de 2015 e também foi um latrocínio (roubo com morte). O sargento Ronaldo Silva de Lima reagiu ao assalto a uma pizzaria da Avenida Rubem Bento Alves, no bairro São José, e houve confronto. Um dos assaltantes, Leonardo da Costa Gonçalo Alves, morreu no local. Outros dois suspeitos fugiram. O policial militar chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos.
A resposta da Polícia Civil foi rápida e, menos de duas semanas após o crime, os dois suspeitos estavam presos temporariamente. O processo está com a 2ª Vara Criminal e teve sentença foi proferida em 13 de abril do ano passado.
Alexsander da Silva, de 22 anos, foi condenado a 21 anos em regime fechado. A pena de Jonatan Gomes de Oliveira, 23 anos, foi um pouco maior: 23 anos de reclusão. Ambos estão recolhidos no Presídio Regional. O processo está em recurso no Tribunal de Justiça.