A Polícia Civil de Santa Catarina descartou a hipótese de que a turista gaúcha morta na comunidade Papaquara, em Florianópolis, entrou por engano no local. Segundo o delegado da Delegacia de Homicídio de Florianópolis, Ênio Matos, Daniela Scotto de Oliveira Soares, 38 anos, havia jantado com amigos na comunidade. Inicialmente, cogitava-se que ela teria sido levada à favela por orientações do GPS.
"Não. Ela não entrou por engano na favela. Ela estava na favela. Ela se deslocou dentro da favela (...) Ela foi jantar com amigos na região da favela da Papaquara", afirmou o delegado ao programa Faixa Especial, neste domingo (1º).
O delegado ainda afirmou que os traficantes atiraram diretamente contra o veículo, mesmo sem saber quem estava dentro, e descartou que a vítima foi atingida por uma bala perdida. A motivação para os disparos ainda é desconhecida pela polícia.
"Não é bala perdida. O carro foi alvejado por querer", completou Matos.
Daniela casou-se em março de 2016. Natural de Porto Alegre, mudou-se para Sapucaia do Sul, na Região Metropolitana da Capital Gaúcha, onde abriu um centro de ioga.