Felipe Daroit
O sistema de audiências de presos por videoconferências ainda não é um consenso entre Tribunal de Justiça, Ministério Público, Defensoria Pública e Ordem dos Advogados do Brasil no Rio Grande do sul. As discussões ganharam força nos últimos meses já que metade das audiências de processos criminais não foram realizadas desde janeiro deste ano no Rio Grande do Sul por falta de recursos da Superintendência de Serviços Penitenciários. Foram audiências em que a Susepe não conseguiu fazer o deslocamento de presos por falta de verbas e de agentes. Hoje, a superintendência tem que gastar cerca de R$ 540 para cada audiência de preso. Em muitos casos, presos perigosos foram soltos, segundo o corregedor-geral do Tribunal de Justiça, juiz Vanderlei Deolindo.