A hipótese de uma vingança articulada entre traficantes presos na Pasc é a mais forte investigada pela polícia para explicar a execução de Andressa Nervo Ribeiro, 26 anos, dentro de casa, no Bairro Rio Branco, em Canoas, por volta das 2h20min desta quarta. Ela foi morta a tiros por homens que invadiram o local e, mesmo com a presença de uma criança de nove anos, a executaram. A criança não foi ferida.
O detalhe que intriga a investigação é que Andressa era companheira do traficantes Lauri Sávio Cunha, atualmente preso na Pasc. Ele foi apontado, três meses atrás, como articulador do sequestro da companheira de outro traficante, Fabrício Santos da Silva, o Nenê, considerado pela polícia um dos principais líderes da facção Os Manos, também preso na Pasc.
– Estamos trabalhando com a hipótese de que essa morte tenha sido mais uma possível represália entre criminosos depois daquele sequestro – afirma o delegado Valeriano Garcia Neto, que comanda a investigação pela Delegacia de Homicídios de Canoas.
Conforme a apuração policial, pelo menos dois homens chegaram à casa na Rua Hermes da Fonseca e fugiram em um carro.
Ainda em maio, a polícia já contabilizava pelo menos dois homicídios cometidos em represália ao sequestro.
Violência
Morte de mulher em Canoas é investigada como vingança entre traficantes
Andressa Ribeiro, 26 anos, foi morta a tiros dentro de casa, no Bairro Rio Branco, na madrugada desta quarta. Ela era companheira do traficante Lauri Cunha
Diário Gaúcho