O prédio onde funciona a cúpula da Segurança Pública do Estado, no centro de Porto Alegre, foi invadido na madrugada desta terça-feira por uma moradora de rua que furtou um notebook, um celular, quatro pendrives e pó de café.
A mulher acessou o segundo andar da Secretaria da Segurança Pública (SSP), onde funcionam os setores da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) e o Departamento de Comando e Controle Integrado (DCCI).
O DCCI é responsável por gerenciar o atendimento das chamadas de emergência e monitorar 24 horas, por meio de câmeras, a ação de criminosos na Capital. Enquanto policiais civis e militares e outros servidores da segurança faziam plantão neste setor de monitoramento, que funciona no andar térreo, a invasora entrou no prédio, que fica na Avenida Voluntários da Pátria.
A suspeita ingressou provavelmente por uma porta dos fundos, subiu as escadas e chegou ao segundo andar. Caminhou pelo corredor e escolheu uma das salas da Susepe.
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Conforme o tenente-coronel André Luiz Córdova, diretor do DCCI, nessa sala funciona a parte administrativa do setor de vigilância de condenados por meio de tornozeleiras eletrônicas.
– Pela manhã, um servidor informou o sumiço de um notebook. Não há sinais de arrombamento. Aquele setor é muito acessado por servidores, por policiais – explicou Córdova.
A suspeita teria entrado na sala por meio de uma janela interna, conforme apuração da Polícia Civil. O caso foi registrado na 17ª DP, que já analisou imagens internas de câmeras da SSP.
Segundo o delegado Omar Abud, a invasora foi identificada como sendo uma moradora de rua usuária de drogas que vive na região. A mulher tem 33 anos e antecedentes por arrombamento e furto. A identificação teria sido feita a partir da análise de impressões digitais coletadas no local. A mulher está sendo procurada pela polícia.
Em agosto do ano passado, o posto do Banrisul que funciona no pátio da SSP também foi alvo de criminosos. Assim que abriu, na manhã de 7 de agosto, o posto foi assaltado. Os dois ladrões levaram R$ 20 mil e fugiram a pé sem serem vistos pela segurança da SSP, que é feita pela Brigada Militar.