A adolescente vítima de estupro coletivo e sua família ingressaram no Programa de Proteção à Criança e Adolescente Ameaçados de Morte (PPCAAM), do governo federal. A adolescente vinha sofrendo ameaças e desde sexta-feira estava sob acompanhamento de escolta da Polícia Militar.
– Havia um risco potencial à segurança da jovem, por isso achamos providencial a sua entrada no programa de proteção. A ameaça de morte era real – afirmou o secretário de Estado de Assistência e Direitos Humanos, Paulo Melo, que desde de quinta-feira monitorava o esquema de proteção à adolescente.
Leia mais:
Dois suspeitos de participar de estupro no Rio são presos
Delegada que assumiu caso diz ter convicção de que houve estupro
Imprensa internacional repercute estupro de adolescente do RJ
Depois que a vítima ingressa no programa de proteção, nenhuma autoridade é informada de sua localização. A adolescente pode, inclusive, ter sua identidade mudada. A jovem já havia apagado suas contas nas redes sociais.
Em nota, a secretaria de Estado de Assistência e Direitos Humanos informou que o PPCAAM é mantido com recursos do Governo Federal com contrapartida do Governo do Estado e é gerenciado por conselho ligado ao Ministério da Justiça.
"Não há período previsto para a manutenção da família no programa, que depende da avaliação dos profissionais de Segurança, e dos técnicos do programa e do desejo da vítima em continuar", diz o texto.
Nesta segunda-feira, a jovem e sua família foram atendidas por psicólogas e assistentes sociais do Centro Integrado de Atendimento à Mulher.