O que está preso é o corpo, não a mente. As palavras que abrem este texto formariam nada mais do que uma frase de efeito, não fosse a dedicação de uma jovem de 30 anos, advogada, jornalista, mestre em Direito e voluntária no Presídio Central de Porto Alegre.
Movida pela convicção de que não existe direito se não houver prática, há dois anos Carmela Grüne visita semanalmente o presídio considerado o pior da América Latina para desenvolver um projeto que garanta aos detentos liberdade, pelo menos, para se expressar.
- Por que as pessoas que estão presas precisam ser infelizes? Por que as memórias desse tempo no cárcere precisam ser apagadas? - questiona.
Luz no cárcere
Projeto em galeria do Presídio Central integra presos em tratamento de drogas
A advogada Carmela Grüne, 30 anos, desenvolve trabalho voluntário na prisão de Porto Alegre
Taís Seibt
Enviar email