Subiu para 18 o número de mortes confirmadas por gripe A no Rio Grande do Sul – o boletim epidemiológico mais recente foi apresentado pela Secretaria Estadual de Saúde na manhã desta sexta-feira. Na última semana, eram 10 os registros de óbito por H1N1.
Das mortes , 17 foram em decorrência do vírus H1N1, e o outro registro não teve o vírus ainda não subtipado – que pode se tratar de H1N1 ou H2N3.
– Os números nos preocupam pela quantidade de óbitos, principalmente, por H1N1. Com a vacinação iniciando na segunda-feira, é importante que tenhamos a redução de complicações e de necessidade de internação hospitalar, especialmente dos grupos de risco – afirmou o secretário estadual da saúde João Gabbardo.
Leia mais:
Escola de Novo Hamburgo suspende aulas após dois casos de gripe A
Casos de H1N1 no Brasil sobem para 1.012, com 153 mortes no ano
1/3 dos mortos por H1N1 no RS em 2016 era cardíaco ou diabético
Porto Alegre concentra o maior número de mortes, somando seis casos. Os outros óbitos ocorreram em Novo Hamburgo, Flores da Cunha, Vacaria, Carazinho, Tapera, Uruguaiana, Erechim, Santa Rosa, Tucunduva, Arroio do Sal e Frederico Westphalen.
Dos casos confirmados, apenas três não apresentavam comorbidades: dois homens, de 46 e 35 anos, moradores de Porto Alegre, e uma mulher de 25 anos, moradora de Carazinho. Também houve registro da morte de um bebê de um ano em Carazinho e de um adolescente de 15 anos na Capital – a Secretaria Estadual da Saúde investiga ainda investiga se este último tinha alguma comorbidade.
Leia mais:
Escolas particulares de Porto Alegre investem em prevenção ao H1N1
"Não há qualquer motivo para pânico", diz pediatra sobre a gripe A
Quais os sintomas da gripe H1N1 e o que é preciso saber sobre a vacina
Do total de 593 casos de gripe A notificados no Estado, o número de confirmados chega a 44. A Secretaria de Saúde avalia que, neste ano, a doença avança em ritmo parecido com o de 2012 e 2013, quando foram registradas 67 e 58 mortes, respectivamente. A diferença, no entanto, é que em 2016 os óbitos começaram s ser contabilizados mais cedo – bem antes do início do inverno, quando se concentraram os casos dos anos anteriores.
Para a largada da campanha de vacinação, o Estado já redistribuiu 48% das vacinas disponibilizadas pelo Ministério da Saúde. O secretário alerta que mesmo com estoque de doses nos postos, a correria pela imunização pode acarretar na falta de vacinas em alguns locais. No entanto, a situação deve ser pontual e será normalizada até o dia 30, com a entrega de uma nova remessa será entregue.
