Uma fruta ainda exótica para os brasileiros, originária de regiões tropicais, tem chamado a atenção por suas propriedades nutritivas e pelo potencial em dietas de emagrecimento. É a pitaia – termo indígena que significa "fruto de escamas"–, também conhecida como fruta-dragão.
Como o nome sugere, a pitaia tem pele escamosa, com aparência semelhante à da alcachofra. Sob sua casca – que pode ser rosa ou amarela –, esconde-se uma polpa vistosa – branca ou avermelhada –, salpicada de pequenas sementinhas e rica em fibras, vitamina A e minerais como ferro, zinco, potássio e manganês. O sabor da fruta é doce, e a textura, gelatinosa.
A pitaia ficou conhecida entre os adeptos de dietas emagrecedoras na forma de seu extrato – o koubo. Agora, com a recente produção em maior escala no país, inclusive no Rio Grande do Sul, e comercialização em redes de supermercado, a fruta começa a aparecer timidamente nos pratos dos brasileiros.
– Antes falavam muito do koubo e não falavam da pitaia em si. Agora, não se vê quase prescrição de koubo, mas a pitaia está em evidência, sendo usada em preparações – observa a nutricionista Aldryn Sonis.
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A fama de alimento "milagroso" no controle do peso tem fundamento. Por conter significativa quantidade de fibras, que ajudam a inibir a fome, e baixo teor calórico – 100g da fruta têm, em média, 50 calorias –, a pitaia pode, de fato, ser uma grande aliada de quem deseja perder alguns quilinhos.
– Dentre as frutas, ela é uma das que provocam maior duração da saciedade – afirma a nutricionista Antoniela Vieira.
Além disso, a pitaia ainda ajuda no controle do diabetes e do colesterol, previne doenças cardíacas, fortalece o sistema imunológico e é antioxidante.
Aldryn destaca que, por conta de seu sabor suave, a fruta vai bem em inúmeras receitas:
– O sabor dela se disfarça bem. Podem ser feitos suco, batida com iogurte natural e geleia. E a variedade que tem a polpa vermelha fica bonita nas receitas, porque confere uma cor rosa pink.