Um em cada dez adultos no mundo hoje desenvolveram a doença renal crônica. A Organização Mundial da Saúde diz que hipertensão e diabéticas na terceira idade aumenta consideravelmente o risco de sofrer com o problema.
- Vasos danificados pela rigidez e calcificação, danificam os rins e, por consequência, acarretam danos ao coração. É um círculo vicioso. Um jovem que desenvolve o problema nos rins tem mais riscos de morte do que um idoso de 90 anos vivendo com saúde plena - diz Cinthia Vieira, presidente Sociedade Gaúcha de Nefrologia.
Além de filtrar os detritor que sobram no sangue, os rins atuam nas funções hormonais, auxiliam no metabolismo e podem alterar a paratireoide.
- A doença renal é silenciosa, mas um em cada dez idosos tem algum tipo de doença associada, como pedras e infecção nos órgãos. Além disso, 20% da população com mais de 18 anos sofre com hipertensão e 8% com diabetes. Um exame simples qualitativo de urina que mede a creatinina pode indicar o problema.
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A solução para se distanciar do problema é mais simples e conhecido ainda: mudar os hábitos de vida, tomar líquidos, caminhar, não fumar e evitar o consumo em excesso de proteína. Isso freia a progressão da doença que pode culminar em diálise e transplante.
- Hoje, há cerca de cem mil brasileiros em diálise, 30% deles tem mais de 65 anos. Quem não se protege da hipertensão e diabetes na juventude, pode chegar à terceira idade num estágio muito avançado da doença renal crônica - explica Cinthia.
Nos Estados Unidos, por exemplo, segundo a National Health and Nutrition Examination Survey, os novos casos de doença renal crônica duplicaram entre os maiores de 65 anos entre 2000 e 2008. A prevalência de pessoas de mais de 60 anos com doença renal crônica passou de 18,8% em 2003 para 24,5% em 2006.
Se detectada prematuramente, a doença renal crônica pode ser tratada adequadamente - diminuindo outras complicações e reduzindo a carga crescente de morte e invalidez decorrente do problema e outras doenças que ele pode causar.