Embora Porto Alegre tenha sido palco de protestos contra o Mais Médicos, levantamento feito pelo Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade (ICTQ) aponta que existe aceitação do programa na Capital.
Entre 5 e 10 de agosto, foram entrevistadas 2.650 pessoas nas cidades de Aracajú, Belo Horizonte, Brasília, Campo Grande, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia, João Pessoa, Maceió, Manaus, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. Na Capital gaúcha, a proposta apresentou 61% de aceitação, enquanto que, no resto do Brasil, o índice foi de 33%.
Porto Alegre também apresenta bons níveis de concordância - 41% dos entrevistados -sobre o projeto de lei que regulamenta a prescrição direta do farmacêutico em caso de medicamentos que hoje são isentos de prescrição médica. Sobre isso, 63% dos gaúchos ouvidos acreditam que reduziria o tempo de espera por consultas médicas e 67% acham que as doenças mais simples seriam resolvidas de maneira mais rápida.
Perfil sócio econômico dos entrevistados:
- 53% do sexo feminino
- 30% com idade entre 41 e 59 anos e 29% entre 26 e 40 anos
- 45% com grau de escolaridade fundamental e 44% médio
- 87% que afirmaram ganhar até três salários mínimos.