Alguns reservam um tempo especial para degustá-lo com exclusividade e apreciam seu sabor original, sem açúcar nem adoçante. Outros preferem misturá-lo ao leite, no clássico ritual matinal, acompanhado de torradas e de notícias fresquinhas. Há ainda os que não dispensam uma xícara digestiva depois de qualquer refeição e os que o usam como desculpa para se aproximar de alguém ou reunir amigos para uma conversa prazerosa.
Considerado por muitos um companheiro silencioso, que ajuda a despertar quando o sono bate e alivia o tédio na hora daquela reunião importante, o café tem dupla faceta quando o enfoque é saúde.
Apesar das diversas pesquisas revelarem os impactos negativos do seu consumo em excesso, a bebida tem uma aura soberana e se sobrepõe como paixão universal.
Gaúchos são os maiores
consumidores no país
A presença do café é solicitada nos mercados de todos os continentes. Ao lado da cerveja, é a bebida mais popular do mundo, consumida já há mais de 100 mil anos. Depois do petróleo, é o produto mais negociado no planeta, sendo que o Brasil é o maior produtor do mundo e o Rio Grande do Sul, o maior consumidor dentro do país.
Graças a fatores como maior poder aquisitivo e o clima frio, os gaúchos bebem nove quilos de café per capita por ano, enquantom, no país, o consumo chegou a 6,23kg por pessoa (de café verde, não torrado) em 2012, um recorde histórico. Bem menos do que os escandinavos, os campeões mundiais do consumo per capita, com 13kg.
Preferência universal
Conheça as duas faces do café quando o assunto é saúde
Bebida mais popular do mundo ao lado da cerveja, ele é estimulante, afasta a fadiga e ajuda a concentração. Mas também pode agravar dores de cabeça, insônia e problemas gástricos
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