No mesmo espaço em que a jornalista Lidyane Araujo edita conteúdos, trabalham músicos, arquitetos e administradores. Pode soar estranho, mas, para ela, o ambiente de diversidade fomenta ideias, estimula a imaginação e a criatividade, elementos essenciais para empresas jovens, que tomam conta desses espaços de coworking.
- É um ambiente extremamente saudável porque dá abertura para a diversidade, um aprende com o outro e compartilha com o outro. É nesta direção que estamos caminhando - diz o diretor de qualidade de vida Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-RS), Nelson Bitencourt, que é engenheiro, educador físico e hoje estuda neurociência.
O coworking é um modelo de escritório colaborativo que reúne profissionais de diferentes áreas e surge como alternativa a novos empreendedores que priorizam um estilo de vida laboral diferente. Diretor de um escritório de coworking em Porto Alegre, Walker Massa observa que o modelo atrai especialmente freelancers e profissionais em início de carreira.
Nesse tipo de espaço, cada trabalhador paga uma cota para utilizar o escritório e tem automonia para organizar o seu horário de trabalho. Para a coaching Eloisa Fagundes, essa liberdade para gerenciar os horários ajuda muito na relação entre trabalho e qualidade de vida, mas demanda disciplina.
A integração e a troca de experiências são estimuladas no dia a dia do escritório: param no meio do expediente para descontrair, fazem ginástica laboral, discutem o que cada um está fazendo e incentivam cursos multidisciplinares depois do horário do expediente.
- Em ambientes mais descontraídos, mais despojados, a pessoa trabalha melhor e é mais feliz - avalia Massa.
Em vídeo, profissionais relatam diferentes maneiras de usar o espaço:
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VÍDEO: coworking propicia ambiente de diversidade e troca de experiências
Profissionais que optam por escritórios colaborativos percebem melhora na qualidade de vida
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