Após dois meses da enchente que atingiu o Rio Grande do Sul, o Hospital de Pronto Socorro de Canoas segue com as portas fechadas. O cenário deve permanecer assim por pelo menos seis meses, conforme estimativa do diretor técnico da instituição, Álvaro Fernandes. A estimativa é de que sejam necessários cerca de R$ 70 milhões para reestruturação total da instituição, e não há data para recebimento de pacientes.
O HPS teve a estrutura gravemente atingida, em especial os equipamentos e maquinários do primeiro andar. É no primeiro pavimento que ficam as salas de exames de imagens, unidade de terapia intensiva, bloco cirúrgico, sala de recuperação, traumatologia e recepção, além de do setor de urgência e emergência. Mais de R$ 30 milhões são necessários para compra de equipamentos.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde de Canoas (SMS), o recurso foi solicitado ao Ministério da Saúde, mas ainda não houve retorno da pasta. O momento é de limpeza no local. A energia elétrica no local foi religada pela RGE somente nesta sexta-feira (5).
O Hospital de Pronto Socorro de Canoas fica no bairro Mathias Velho e precisou ser evacuado no dia 5 de maio. A água ficou próxima de invadir o segundo andar. Pacientes, funcionários e socorristas precisaram quebrar uma parede para acessar o resgate.