O uso de máscaras em ambientes hospitalares deixou de ser obrigatório em Porto Alegre a partir desta quarta-feira (15) e, com isso, o uso do equipamento de proteção será facultativo em hospitais, pronto-atendimentos, unidades de saúde e instituições de longa permanência de idosos.
Grupo Hospitalar Conceição (GHC), que administra os hospitais Conceição, Cristo Redentor e Fêmina, Santa Casa de Misericórdia e Rede Divina Providência acataram o decreto, com observações específicas. O Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), o Hospital São Lucas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) e o Hospital Moinhos de Vento, por sua vez, mantiveram as suas orientações anteriores, que obrigavam o uso do equipamento.
No caso do HCPA, a utilização do equipamento segue obrigatória em todos os ambientes em que seja possível o contato com pacientes. Para acessar setores administrativas do hospital, sem contato com pacientes, o uso já era facultativo. Nesta quinta-feira (16), será realizada uma reunião com o grupo de trabalho de enfrentamento à Covid-19 da instituição para avaliar possíveis adaptações às novas medidas.
O São Lucas afirma que possui o protocolo de uso obrigatório de máscaras em todas as áreas de atendimento, sendo esta medida aplicada a colaboradores, visitantes, acompanhantes e pacientes, com uso recomendado nas demais áreas da instituição. O hospital declara avaliar as novas orientações da Prefeitura de Porto Alegre, em conjunto com o cenário epidemiológico local, para possíveis modificações no protocolo.
O Grupo Hospitalar Conceição (GHC), que administra os hospitais Conceição, Cristo Redentor e Fêmina, afirma acatar o decreto municipal, com recomendações de uso para pessoas com baixa imunidade e com sintomas respiratórios.
A Santa Casa de Misericórdia tornou o uso facultativo ainda ontem (14), com recomendação de uso a pessoas que apresentem sintomas respiratórios ou de doenças com transmissão por via respiratória, gestantes, imunodeprimidos, pessoas em tratamento de doenças oncológicas ou pacientes com doenças crônicas.
Já a Rede Divina Providência, que administra os hospitais Divina Providência e Independência, declara que o uso de máscara passou a ser facultativo, mas faz diversas ressalvas: o uso é obrigatório para grupos de risco para a covid-19, pacientes com sintomas gripais ou com necessidade de isolamento devido a doenças transmitidas por gotículas, como no caso do vírus da gripe ou pacientes com meningite, e trabalhadores de diversas funções.
Já o Hospital Mãe de Deus recomenda, em seus espaços, a manutenção do uso de máscaras a pacientes em atendimento, a profissionais durante o processo de assistência a pacientes e a visitantes.