O Ministério da Saúde segue em tratativas com a Pfizer para a aquisição de mais doses de vacina pediátrica contra a covid-19, destinada a crianças de seis meses a menores de três anos, no intuito de liberar o imunizante para aquelas sem comorbidades. Na remessa mais recente enviada aos Estados, com 1 milhão de doses, entregue em novembro do ano passado, o imunizante estava previsto apenas para os pequenos com comorbidades. No Rio Grande do Sul, que recebeu 48 mil doses, ainda que a Secretaria Estadual da Saúde (SES) tenha liberado as coordenadorias regionais para a aplicação da dose em todas as crianças desta faixa etária, municípios como Porto Alegre estão com estoques baixos.
Entre o Natal e o Ano-Novo, a SES sugeriu que os municípios que dispusessem de doses em estoque da vacina contra a covid-19 da Pfizer, na versão pediátrica indicada para seis meses a quatro anos, poderiam iniciar a aplicação no público dessa faixa etária que não tenha comorbidades.
A orientação é que as prefeituras sigam a nota técnica da Coordenação-Geral do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, divulgada em 27 de dezembro. O documento pede que sejam priorizadas as crianças com comorbidades (fase atualmente em curso) e, depois, feito um escalonamento por idade para aquelas sem comorbidades, de acordo com a seguinte ordem: de seis meses a menores de um ano; de um a dois anos; três anos; quatro anos.
Como ainda não há previsão do Ministério da Saúde para envio de nova remessa da Pfizer Baby, também não há data para um início conjunto de uma nova etapa de imunização no Rio Grande do Sul para esta faixa etária. A SES afirma depender do envio de mais doses pelo governo federal.
Em Porto Alegre, nesta segunda-feira (2), a prefeitura prosseguiu com a vacinação contra covid-19 em bebês a partir de seis meses até menores de três anos com comorbidades.
No entanto, a Secretaria Municipal da Saúde salienta que os estoques da vacina pediátrica Pfizer Baby estão no fim, e não há previsão de recebimento de novas remessas.