Apesar do aumento no número de casos de covid-19 no Rio Grande do Sul pela sexta semana consecutiva, provocado pela subavariante da Ômicron BQ.1, o Gabinete de Crise do governo estadual não emitiu alertas às vésperas do Natal.
Um levantamento apresentado em reunião do grupo nesta quarta-feira (21) indica que a situação nos hospitais ainda é de aumento na quantidade de pacientes internados. O ritmo, porém, é inferior ao que vinha sendo registrado e tem nível mais baixo do que em outros momentos da pandemia.
Liderando o encontro, o governador Ranolfo Vieira Júnior renovou o apelo para que a população atualize sua situação vacinal:
— Temos cerca de 6 milhões de gaúchos com esquema vacinal incompleto ou em atraso. Essa postura ainda é arriscada, porque a pandemia não acabou. Ela arrefeceu, sim, mas persiste. As aglomerações nas festas de fim de ano nos preocupam. Por isso, contamos com todos nessa conscientização pela importância da vacina e nos cuidados com a covid-19 — disse.
Recomenda-se o uso de máscara em hospitais, postos de saúde, farmácias, ambientes fechados ou com ventilação precária, grandes aglomerações (transporte coletivo) e para pessoas com sintomas gripais, que podem acabar infectando outras.
Na terça-feira (20), a utilização da proteção voltou a ser exigida em serviços de saúde de Porto Alegre. Nesta quinta-feira, o prefeito da Capital, Sebastião Melo, afirmou, em entrevista à Rádio Gaúcha, que não prevê o retorno da obrigatoriedade desse equipamento de proteção individual (EPI) no transporte público da cidade.
O Gabinete de Crise também orienta que integrantes de grupos mais vulneráveis –imunossuprimidos, idosos, indivíduos com comorbidades, gestantes – reforcem o autocuidado, usando máscara corretamente em situações e locais que apresentem maior risco de infecção.