A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou, nesta quarta-feira (2), que está monitorando os possíveis desabastecimentos de suprimentos de saúde, diante dos bloqueios em rodovias de todo o país. Ainda que as obstruções tenham reduzido em números de pontos bloqueados após determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), mais de cem trechos seguem obstruídos, incluindo a BR-101 em Santa Catarina, uma das estradas mais importantes do Brasil. São mais de 30 pontos no estado vizinho.
Em ofícios encaminhados nesta quarta, a Anvisa solicitou informações aos Ministérios da Saúde, Justiça e Casa Civil, além de Ministério Público Federal (MPF), Supremo Tribunal Federal (STF), Conselho Nacional dos Secretários Estaduais de Saúde (Conass) e Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), alertando para a importância de garantir fluxos contínuos dos insumos de saúde.
O presidente do Conselho dos Secretários Municipais de Saúde do Rio Grande do Sul (Cosens-RS) informou que não há nesta quarta-feira problemas quanto ao transporte de pacientes no interior do Estado.
O Conselho também recebeu um comunicado da Air Liquide, que fornece oxigênio a hospitais, sobre a possibilidade de prejuízo nas entregas em caso de continuidade dos bloqueios. Até o momento não há desabastecimento no Rio grande do Sul.
— Estamos monitorando os movimentos. Houve impacto no começo da semana com o transporte de pacientes para hospitais, mas a situação parece está normalizando — disse o presidente Guilherme Ribas.
O Conselho Nacional do Secretários de Saúde (Conasems) informou que está levantamento as informações de possíveis desabastecimentos junto à área técnica da entidade.
