Casos de dengue seguem sendo registrados no Rio Grande do Sul. Foram 663 novas contaminações no Estado entre os meses de julho e agosto, considerando dados até esta sexta-feira (12). Até o momento, já são 57.640 casos confirmados. Outros 7.710 testes tiveram resultado inconclusivo. Há outros 1.363 suspeitos estão em investigação. Dos casos confirmados, 50.060 são autóctones, ou seja, foram contraídos no Estado.
O número de óbitos se mantém em 65 no RS, que completa 28 dias sem mortes, conforme último informativo epidemiológico divulgado pelo governo. Entre os municípios com maior registro de óbitos, estão: Novo Hamburgo (9), Igrejinha (6), Horizontina (5), Lajeado (5) e Porto Alegre (4).
Segundo o Painel de Casos de Dengue no RS, da Secretaria Estadual de Saúde (SES), o Estado registra 453 municípios (dos 497) infestados pelo mosquito Aedes aegypti. É observado aumento no número de infectados no Estado ao longo dos últimos três anos: em 2020, foram 3.435 casos e, em 2021, 10.574 casos.
Assim como no restante do país, os casos confirmados de dengue registrados no RS, apresentaram sintomas clássicos, como febre, mialgia e cefaleia. Entre outros sintomas possíveis, estão: náuseas, dor nas costas, dor retro-orbital, vômitos, artralgia, exantema e artrite.
Porto Alegre é o terceiro município com maior número de casos
Porto Alegre já registrou até o momento 5.814 notificações para a dengue, sendo que 3.477 casos foram confirmados, estando atrás apenas de Igrejinha (5.246) e Lajeado (3.952). Ainda há outros 338 casos sendo investigados na Capital. Segundo o Painel de Casos de Dengue no RS, há atualmente uma pessoa adulta internada por dengue na cidade. O número de óbitos se mantém em quatro vítimas.
A Prefeitura de Porto Alegre não divulga mais relatórios semanais da doença desde que indicadores voltaram à normalidade no município.