A primeira leva que o Rio Grande do Sul vai receber de vacinas contra a covid-19 destinadas para crianças de cinco a 11 anos contará com aproximadamente 59 mil doses, incluindo uma quantidade reserva. O número está na pré-pauta de distribuição elaborada pelo Ministério da Saúde após a confirmação da Pfizer de que 1,248 milhão de imunizantes pediátricos chegará ao Brasil na madrugada de quinta-feira (13).
As doses serão destinadas para crianças que, pela orientação do governo federal, devem ter prioridade na vacinação, como indígenas, quilombolas e com comorbidades.
Nessa primeira distribuição, o Ministério da Saúde irá destinar ao Rio Grande do Sul doses suficientes para vacinar 53,1 mil crianças. No total, o Estado gaúcho possui 968,9 mil pessoas nessa faixa etária, de acordo com levantamento da pasta feito com base nos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A pasta promete começar o envio dos lotes com as primeiras vacinas para crianças aos estados e Distrito Federal já a partir da próxima sexta-feira (14). Mas a data exata de chegada dos imunizantes pediátricos ao Rio Grande do Sul ainda não está confirmada, já que, assim que as vacinas chegarem ao Brasil, precisam ser liberadas por autoridades sanitárias como Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS).
Porém, o Ministério da Saúde acredita que a liberação ocorra de forma rápida, em até 24 horas. Apesar das vacinas pediátricas da Pfizer terem uma dosagem menor das utilizadas nos adultos e adolescentes, os imunizantes são fabricados pelo mesmo laboratório que já realiza entregas de vacinas ao governo federal desde abril.
À medida que mais vacinas covid-19 para crianças sejam enviadas pela Pfizer, o Ministério da Saúde distribuirá novos lotes de forma proporcional para todos os estados e Distrito Federal. O Brasil possui 20,4 milhões de crianças de cinco a 11 anos.
A pasta encomendou, em um primeiro momento, 20 milhões de doses junto à farmacêutica, mas esse número poderá ser ampliado de acordo com a procura nos postos de saúde.
Em janeiro, o Brasil irá receber 4,3 milhões de doses – o restante deve chegar até março.