A prefeitura de Porto Alegre exigirá autorização médica para pessoas que receberam a primeira dose de AstraZeneca e desejam completar a imunização com a Pfizer. A medida ainda é debatida pelas autoridades em reunião nesta quarta-feira (27) e deve valer somente a partir de quinta-feira (28). A regra não consta nas orientações da Secretaria da Saúde que autorizou a intercambialidade entre os dois imunizantes na noite da última terça-feira (26).
De acordo com o diretor de Vigilância em Saúde da Capital, Fernando Ritter, o critério para apresentar o documento deve partir do próprio médico. Essa orientação, segundo Ritter, será adotada como forma de manter a aplicação da segunda dose com a vacina produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
— Essa demanda partiu de várias pessoas que alegavam ter aval do seu médico para utilizar a Pfizer. Mas se não tivermos um controle, corre o risco da maioria da população preferir esse imunizante, e as doses de AstraZeneca, que também são eficazes, poderão vencer.
A SES aprovou a intercambialidade das vacinas por conta da falta da AstraZeneca já apontada por mais de 80 municípios gaúchos. O que, até o momento, não foi registrado em Porto Alegre. Por isso, a exigência da orientação médica só será feita enquanto houver doses disponíveis de AstraZeneca nas unidades de saúde da Capital. Em caso de falta, as pessoas poderão completar a imunização com a Pfizer.
As informações da conduta constam em nota-técnica que deve ser enviada aos postos de saúde ao longo desta quarta-feira(27).