O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) confirmou a identificação de mais três casos suspeitos da variante Delta (B.1.1.617.2 – de origem na Índia) no Rio Grande do Sul. As novas amostras, coletadas em pacientes de Canoas, Esteio e São Leopoldo, foram enviadas para análise da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro.
Os três novos casos suspeitos são monitorados pelas vigilâncias em saúde dos municípios. O Cevs também está fazendo um levantamento sobre histórico de viagens, contatos anteriores com casos confirmados e se outras pessoas próximas aos pacientes estão sintomáticas.
No início da semana, o Estado já havia enviado à Fiocruz outras duas amostras de suspeitas da variante Delta identificado em pacientes de Gramado e Santana do Livramento. O resultado delas deve sair ainda nesta sexta-feira (16).
Todos os cinco estão com sintomas gripais leves e em isolamento domiciliar. Nenhum precisou de internação hospitalar.
Por que a Fiocruz precisa confirmar?
O Laboratório Central do Estado (Lacen) e o Centro de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CDCT) conseguem fazer os testes preliminares para a identificação de casos suspeitos, incluindo sequenciamento parcial. No Estado, são feitas análises que determinam se a amostra é uma provável VOC (variante de preocupação, da sigla em inglês) a partir da identificação genes específicos que são diferentes entre os tipos de vírus.
Já na Fiocruz, essas amostras passam por um sequenciamento genômico completo, que fornece detalhes do perfil de mutações e classifica com precisão a linhagem de cada amostra.