O Ministério da Saúde confirmou, no início da tarde desta terça-feira (27), que o intervalo entre as doses da vacina contra a covid-19 da Pfizer/BioNTech será mesmo alterado de 12 para três semanas, mas que ainda analisa o “melhor momento” para colocar a nova medida em prática.
Em nota enviada a GZH, a assessoria de imprensa da pasta informou que o assunto está sendo analisado pelo governo federal junto das secretarias estaduais e municipais de Saúde.
Atualmente, o prazo entre a primeira e a segunda doses recomendado pelo ministério é de 12 semanas, almejando a rápida imunização de uma parcela mais ampla da população. No Rio Grande do Sul, o intervalo está em 10 semanas, e a ideia do governo estadual era de voltar a ampliá-lo para 12 semanas a partir da liberação de novos lotes.
No início da distribuição do imunizante no Brasil, Porto Alegre chegou a implementar o intervalo de 21 dias, conforme indicação da bula. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) aguarda nota técnica com orientações da Secretaria Estadual da Saúde (SES) e também a liberação da próxima remessa de vacinas da Pfizer — no momento, a Capital não dispõe de doses da Pfizer para a segunda aplicação. A reportagem espera por resposta da SES a respeito do tema.
De acordo com o ministério, “o ajuste não prejudicará a manutenção do ritmo acelerado de vacinação no país e acompanhará o cronograma de recebimento de doses para garantir que não haja atraso na aplicação dos imunizantes”.