Dados do Observatório da Covid-19 da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) apontam que março de 2021 registrou 150 mortes relacionadas ao coronavírus na cidade. É apenas uma a menos do que se teve em todo o ano passado.
Só março teve praticamente um terço a mais de vidas perdidas do que nos dois primeiros meses de 2021, que já eram recordes. Fevereiro teve 52 óbitos, e janeiro, 51. Com isso, ao total, Santa Maria chegou a 404 óbitos pela doença.
A marca de 200 mortes havia sido atingida em 1º de fevereiro, ou seja, em dois meses o número de vidas perdidas por causa da covid-19 dobrou. Sendo que entre a primeira morte, registrada em 14 de maio de 2020, e as duas centenas de mortes, foram oito meses e meio.
Já a marca de 100 mortes foi alcançada cerca de seis meses depois do primeiro registro, bem mais do que os 15 dias que se levou para passar de 300 para 400 óbitos, já em 2021.
Os homens são os que mais morrem pela doença em Santa Maria, representam 55,8% do total. As mulheres são 44,2% das vítimas. A faixa etária mais afetada é a de idosos dos 70 aos 79 anos, com 108 óbitos, seguida de perto por quem tem entre 80 e 89 anos, com 102 mortes. Em terceiro lugar aparecem pessoas entre os 50 e 59 anos, com 75 vidas perdidas.
Se separar por sexo e idade, os mais afetados são homens de 70 a 79 anos, com 70 mortes, e mulheres dos 80 aos 89 anos, com 57 óbitos. A taxa de mortalidade em Santa Maria é de 142,6 a cada 100 mil habitantes.
No painel da Secretaria Estadual da Saúde, Santa Maria aparece com 393 óbitos. A diferença deve-se ao tempo que leva até os dados locais serem inseridos na planilha estadual.