O Ministério da Saúde assinou nesta quinta-feira (25) contrato para comprar a Covaxin, a vacina contra o coronavírus da Índia formulada pelo laboratório Bharat Biotech. São 20 milhões de doses a serem entregues a partir de março, segundo anunciou o governo federal: 8 milhões em março, 8 milhões em abril, 4 milhões em maio. Para comprá-las, o governo desembolsou R$ 1,614 bilhão. Esse imunizante não foi testado no Brasil e ainda não tem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Segundo o último balanço do Ministério da Saúde atualizado na quarta-feira (24), o governo federal já distribuiu 13,6 milhões de doses das vacinas do Instituto Butantan e da Fiocruz para os 26 Estados e o Distrito Federal.
Em uma apresentação realizada na Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) nesta quinta (25), o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, apresentou tabela com a previsão das próximas remessas de vacinas aos Estados. Segundo ele, até o próximo mês, mais 46,9 milhões de vacinas serão distribuídas, incluindo as recebidas pelo consórcio da Organização Mundial da Saúde (OMS) Covax Facility.
Em abril, o governo distribuirá mais 55 milhões. Em maio, 56,2 milhões e, em junho, 36,6 milhões. Além dos imunizantes do Butantan e da Fiocruz, Pazuello incluiu na tabela compra e distribuição das vacinas Sputnik V, da Rússia, e a da produzida pela Bharat Biotech, da Índia. As duas últimas ainda não possuem aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).