Para conter o avanço da covid-19, todo o comércio não essencial de Belo Horizonte, em Minas Gerais, voltou a ser fechado nesta segunda-feira (11). É a terceira vez ao longo da pandemia que o município adota a medida.
De acordo com o secretário de Saúde da capital mineira, Jackson Machado Pinto, o aumento na ocupação de leitos de unidade de terapia intensiva específicos para covid-19 foi um dos fatores que levaram a prefeitura a tomar a decisão. Segundo ele, 83% desses leitos estão sendo utilizados atualmente.
— O fechamento não tem caráter punitivo, tem o caráter de tentar diminuir a circulação do vírus. Caso os indicadores mostrem que as taxas estão caindo, podemos voltar a flexibilizar as atividades na cidade — avaliou Jackson, em entrevista ao programa Gaúcha Atualidade, da Rádio Gaúcha, realizada na manhã desta segunda-feira.
— Entendemos que a maioria dos empresários compreendem o momento grave que possamos vir a enfrentar, principalmente considerando que dos 27 hospitais que a secretaria da saúde têm, em 13 faltam 7 mil funcionários, por serem do grupo de risco risco ou (por estarem de) férias. Mas os comerciantes de forma geral entenderam. Estão insatisfeitos, eu entendo a posição deles. A preservação da vida neste momento é mais importante que a dívida (econômica) — completou.