Saúde

Imunização

Vacina contra coronavírus do Imperial College vai para fase dois em humanos

Após bons resultados na fase um, doses serão aplicadas em um número maior de voluntários

Camila Kosachenco

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Depois de uma fase inicial em humanos bem sucedida, a vacina desenvolvida no Imperial College, de Londres, avançou, nesta semana, para a segunda etapa. Desta vez, um número maior de voluntários receberá as doses.

Na fase um, as doses foram aplicadas em 15 pessoas. Agora, serão 105 voluntários, com idades entre 18 e 75 anos, que serão randomizados para receber a primeira de três doses. Uma última dose de reforço será aplicada quatro semanas depois. Os voluntários da fase um também devem receber um segundo reforço nos próximos dias.

Monitorados de perto pela equipe clínica, os participantes têm o sangue analisado para avaliar a presença de anticorpos neutralizantes contra o coronavírus.

— Tivemos um começo promissor, mas ainda é cedo para especular se nossa vacina será efetiva na prevenção da infecção. Os primeiros ensaios clínicos estão progredindo bem — disse, ao site da instituição, Katrina Pollock, líder clínica da pesquisa com a vacina.

Conforme a instituição, os braços do estudo são cegos, ou seja, nem os participantes nem os pesquisadores saberão qual dose estarão recebendo/ aplicando. Os primeiros testes em humanos do imunizante iniciaram em meados de junho.

Resultados pré-clínicos, de duas doses da vacina em animais, foram publicados na Nature Communications neste mês. Eles apontaram anticorpos neutralizantes altamente específicos contra sars-cov-2 em camundongos.

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