Desde o final de abril, a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e o Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM) passaram a realizar o exame molecular para identificar se a pessoa está com o coronavírus, o teste RT-PCR. Nesse período, chama a atenção o crescimento no número de resultados positivos.
No primeiro mês de realização dos testes, entre 30 de abril e 30 de maio, foram 41 pessoas diagnosticadas com o vírus nos exames realizados. O número subiu para 149 no período posterior, de 31 de maio a 30 de junho, acréscimo de 263,4%.
Também houve aumento no número de exames realizados. Porém, em intensidade menor se comparado com o percentual de resultados positivos. No primeiro mês em funcionamento, foram 960 exames realizados. Nos 30 dias seguintes, o balanço contabiliza 1.117 testes, aumento de 16,3%.
No primeiro mês de realização de exames, 41 dos 960 testados apresentaram resultado positivo, o que corresponde a 4,3%. A maioria, 95,7%, não estava contaminada. Já neste segundo mês, 149 dos 1.117 exames realizados confirmaram a contaminação, 13,3% do total, índice mais de três vezes maior que o mês anterior. Os outros 968 testados tiveram resultado negativo (86,6%).
Se somar os exames realizados nos dois meses, 2.077 pessoas foram testadas. Deste total, 190 tiveram resultado positivo, o que representa 9,15%.
A prioridade para os testes realizados na UFSM e no HUSM é para profissionais de saúde e pacientes que apresentem sintomas. A orientação é para que entrem em contato com o Disque Covid UFSM pelos telefones (55) 3213-1800 e (55) 3220-8500, diariamente, das 8h às 19h.