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Depois de quatro anos abaixo da meta, o Rio Grande do Sul conseguiu vacinar 100% das crianças de até um ano contra o sarampo. Esse percentual se refere à primeira dose da vacina e superou a meta estabelecida pelo Ministério da Saúde, que era de 95%.
A campanha nacional teve foco no sarampo, mas quem foi aos postos recebeu a vacina tríplice viral, que imuniza contra o sarampo, a rubéola e a caxumba. Em 2019, até o dia 7 de dezembro, o Rio Grande do Sul registrou 53 casos de sarampo. Não houve óbitos.
No Brasil, a cobertura vacinal de crianças de até um ano atingiu 99,4%, o índice mais alto dos últimos cinco anos. No entanto, de acordo com a pasta, nove unidades federativas não atingiram a meta mínima, de 95%: Pará (85,4%), Roraima (87,9%), Bahia (88,9%), Maranhão (90%), Acre (91,4%), Piauí (91,9%), Distrito Federal (93,7%), São Paulo (93,9%) e Amapá (94,9%).
“Ainda temos cerca de 1,9 mil municípios que, mesmo com a intensificação das ações de vacinação por meio de campanhas, não conseguiram atingir a meta. Isso é preocupante para 2020, porque ainda existe surto da doença no país”, alertou, por meio de nota, o diretor do Departamento de Imunizações e Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Julio Croda.
Ao longo do ano, foram realizadas duas etapas de vacinação contra o sarampo em municípios fronteiriços. Em São Paulo, foi feita uma campanha de vacinação no meio do ano, após o surgimento de alguns casos da doença.
Duas outras campanhas foram feitas em todo o país até o dia 30 de novembro. Uma destinada a crianças de seis meses a menores de cinco anos e outra à população de 20 a 29 anos.
No Rio Grande do Sul, segundo Juliana Patzer, técnica da Vigilância Epidemiológica do Centro Estadual de Vigilância em Saúde, o balanço dos números referentes à cobertura vacinal dos jovens ainda não foi concluído pela Secretaria Estadual da Saúde.