A atualização na política nacional de drogas, sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro no dia 6 de junho, abre portas para internação de dependentes químicos sem o seu consentimento e reforça o papel das comunidades terapêuticas. A norma estabelece critérios mais claros para a realização da chamada internação involuntária, que só poderá ocorrer em unidades de saúde ou em hospitais gerais e terá de ser autorizada por um médico após pedido de familiares, por exemplo (veja mais abaixo). A medida reacende o debate sobre a estrutura existente e a ideal para receber este tipo de paciente no Sistema Único de Saúde (SUS).
Análise
O que muda com a nova política nacional de drogas
Ao prever internação sem o consentimento, medida coloca em debate a estrutura para atender estas pessoas no sistema público de saúde
Anderson Aires
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