O governo de Estado confirmou o primeiro caso de febre chikungunya contraído no Estado neste ano, em uma mulher que mora em Esteio, na Região Metropolitana. Ela apresentou os primeiros sintomas no dia 21 de março. Segundo o Ministério da Saúde, os principais sintomas da chikungunya incluem:
- Febre alta (mais de 38°C, por dois a três dias)
- Dores intensas nas juntas, em geral bilaterais (joelho esquerdo e direito, pulso direito e esquerdo, por exemplo). Estas áreas do corpo também podem ficar inchadas.
- Pele e olhos avermelhados. As manchas ou bolhas na pele surgem, em 50% dos casos, no 1º ou no 4º dia. Em 30% dos casos, também surge conjuntivite.
- Dores pelo corpo. A dor nos músculos, geralmente, é intensa. Também é possível sentir dores moderadas a intensas nas articulações.
- Dor de cabeça (moderada).
- Náuseas e vômitos.
- Em casos raros, pode haver acometimento neurológico, como encefalites, síndrome de Guillain-Barré e outras complicações.
Cerca de 30% dos casos não chegam a desenvolver sintomas. Normalmente, ainda conforme o ministério, os sintomas aparecem de dois a 12 dias da picada do mosquito, período conhecido como incubação.
Todas as faixas etárias são igualmente suscetíveis ao vírus chikungunya. Porém, as pessoas mais velhas têm maior risco de desenvolver a dor articular (nas juntas) crônica e outras complicações. O risco de gravidade e morte aumenta quando a pessoa tem alguma doença crônica, como diabetes e hipertensão, mesmo tratada.
Tratamento
O tratamento da chikungunya é feito de acordo com os sintomas, com o uso de analgésicos, antitérmicos e anti-inflamatórios para aliviar febre e dores. Em casos de sequelas mais graves, após avaliação médica, pode ser recomendada a fisioterapia. Recomenda-se repouso absoluto ao paciente, que deve beber líquidos em abundância. Não existem vacinas contra a chikungunya.
Depois de infectada, a pessoa fica imune pelo resto da vida. O quadro agudo dura até 15 dias e cura espontaneamente.