Em um mês, somente no Pronto-Atendimento (PA) do bairro Patronato em Santa Maria - nos setores adulto e infantil - foram 60 casos registrados de síndrome febril, nenhum com gravidade. A doença tem como principais sintomas febre, dor de cabeça e no corpo.
De acordo com a médica infectologista do município, Paula Martinez, são diferentes tipos de síndrome febril, o que dificulta o diagnóstico da doença. Não há, por enquanto, a identificação do agente causador, a suspeita é que seja causada por um vírus:
_ Até agora, a gente só sabe que se trata de um vírus e não de uma bactéria. O paciente não apresenta sintomas compatíveis com doença bacteriana, não tem evolução clínica. Ou seja, os dias passam e ele (paciente) não piora como uma doença bacteriana. A doença se comporta como um ciclo que parece ser um ciclo viral. A gente não tem confirmação disso porque não temos no município um exame específico para vírus. E, por isso, acionamos o Estado.
Técnicos do Laboratório Central de Saúde Pública do Rio Grande do Sul (Lacen) estão em Santa Maria para acertar com a administração municipal os detalhes para coleta de sangue dos pacientes que apresentaram esses sintomas. As coletas devem ser encaminhadas para exame que poderá identificar as causas da doença.