O Hospital Regional de Santa Maria teve, nesta semana, mais um capítulo de sua longa história conhecida. Na última quarta-feira (17), o governador José Ivo Sartori anunciou que o Instituto de Cardiologia, de Porto Alegre, ficará responsável pela gestão da unidade, concluída em 2016 e que segue com as portas fechadas. Contudo, o Estado ainda não detalhou como se dará, por exemplo, a compra de equipamentos para o hospital. Conforme o próprio Piratini há a necessidade de R$ 60 milhões para investir no material.
Em nota, encaminhada por e-mail, o Ministério da Saúde informou que "não estão previstos aportes de recursos para o Hospital Regional de Santa Maria e que, até o momento, não existem propostas para esta unidade hospitalar tramitando na pasta".
Outra questão que ainda não está definida é o percentual de atendimento que o hospital ofertará à população por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Entre 2016 e 2017, se cogitou que a divisão seria 60% (SUS) e 40% (convênios privados).
O Ministério da Saúde afirmou em nota que "quanto ao percentual de atendimento SUS e privado, compete à Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul e do município de Santa Maria definir, conforme necessidade local".
O secretário de Saúde do RS, João Gabbardo dos Reis, está em Santa Maria nesta sexta-feira (19). É aguardado um detalhamento sobre os termos do convênio entre o Estado e o Instituto de Cardiologia.