Um estudo publicado na revista Nature Medicine indicou que pacientes com leucemia resistentes a tratamentos, mesmo aqueles que já passaram por técnicas mais recentes, podem se beneficiar de um outro tipo de estratégia de modificação de genes para impulsionar a luta contra o câncer. Na pesquisa, divulgada na segunda-feira (20), o novo procedimento resultou em remissão completa ao longo de seis meses em 73% dos casos. As informações são do G1.
Conforme a publicação, a terapia genética voltada para o sistema imunológico pode ser um dos procedimentos mais promissores para cânceres atualmente sem terapia. Em resumo, a estratégia consiste na retirada de células de defesa do organismo do paciente. Depois, esse material é modificado geneticamente e aprende a identificar um tumor. As novas estruturas são injetadas novamente no organismo e, aí, verifica-se se o corpo passou a reconhecer as células cancerígenas.
Ainda em caráter experimental, a novidade vem sendo testada por especialistas e pode ter mais sucesso se associada a outras terapias do que se administrado sozinho. O estudo foi realizado com 21 pacientes com idades entre sete e 30 anos e que já haviam passado por transplante de medula óssea pelo menos.