O Ministério da Saúde anunciou, nesta quarta-feira (14), que irá complementar os repasses destinados a hospitais filantrópicos e a Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). Segundo dados oficiais, parte da verba sairá de ações de gestão que geraram economia de R$ 1 bilhão.
No Rio Grande do Sul, seis UPAs que já estão abertas (Bento Gonçalves, Santa Maria, São Leopoldo, Sapiranga, Tramandaí e Viamão) passarão a receber um total de R$ 1,775 milhão por mês. Já ao governo do Estado, caberá o compromisso de encaminhar R$ 1,4 milhão por mês às mesmas unidades. Vinte e sete hospitais filantrópicos serão habilitados a novos serviços no Rio Grande do Sul, o que também significará incremento de verba. Sobre as onze UPAs que estão com obras prontas e até agora não foram inauguradas no Estado, ainda não há previsão de recursos.
Em evento no Palácio do Planalto, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, explicou as medidas que teriam liberado aproximadamente R$ 1 bilhão. De acordo com ele, houve redução nos custos com contratos de empresas de tecnologia, de serviços (aluguéis e telefone, por exemplo), preços de medicamentos e extinção de 417 cargos.
Em todo o país, o montante relacionado às UPAs será destinado a 99 unidades, que até então operavam sem recursos federais, e somam R$ 182 milhões por ano. Já os hospitais terão R$ 371 milhões por ano, divididos entre 216 instituições. O recurso servirá ao financiamento de 1401 novos serviços.
O ministério ainda divulgou que a verba economizada servirá para a compra de 7,4 milhões de unidades de medicamentos e vacinas, além do investimentos na compra de mais insumos e um aporte para produção no Brasil da vacina meningocócica. Não houve anúncio para as 11 UPAs que foram construídas no Estado e ainda não foram inauguradas.