O conceito de saúde feminina deve ser tratado de maneira integral, respeitando aspectos fisiológicos e anatômicos específicos das mulheres. Por isso, precisa estar presente da infância à maturidade, de acordo com as necessidades particulares de cada fase da vida.
Entre as principais doenças que acometem a população feminina estão as cardio e cerebrovasculares (infarto e derrame), as respiratórias infecciosas (gripe e pneumonia) e crônicas (asma e bronquite) e as neoplasias (câncer). Não menos importante, os problemas de saúde mental, como depressão eansiedade, também estão na lista.
– Uma visita anual ao ginecologista ou médico da família é indicada desde a menarca (primeira menstruação) até o final da vida. A realização de exames de acompanhamento é uma prática que pode ajudar a diagnosticar qualquer problema antes que ele se agrave. Essa triagem de doenças é conhecida como antecipação de cuidados – explica o médico de família da rede Salute, Erno Harzheim.
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O especialista aponta recomendações para os cuidados com a saúde feminina, em cada fase da vida. Confira:
Entre 20 a 40 anos
Com base nas melhores evidências científicas, o médico da família aponta que a faixa etária entre 20 e 30 anos deve realizar avaliações básicas, como a de Índice de Massa Corpórea (IMC). Somado a isso, é essencial manter o calendário vacinal atualizado e fazer exames para doenças como HIV, sífilis, hepatite B e hepatite C. O papanicolau, rastreamento para câncer de colo uterinotambém deve ser realizado, após o início da atividade sexual.
– Mulheres entre 30 e 40 anos precisam continuar com os mesmos exames anuais. Contudo, devem adicionar à lista o rastreamento de diabetes, de acordo com o peso corporal – diz Harzheim.
Entre 40 a 60 anos
Para a faixa etária de 40 a 50 anos, somam-se aos cuidados de saúde a aferição de colesterol – para prevenir infartos e acidentes vasculares cerebrais (AVC). Chega também o momento do exame de mamografia, para rastrear o câncer de mama.
Nessa fase, o médico da família da rede Salute destaca um cuidado específico para as mulheres que tenham familiares de primeiro grau (com menos de 60 anos) diagnosticados com câncer de cólon ou reto: o exame de colonoscopia é essencial para sondar o câncer de intestino. A partir dos 50 anos, vale incluir, ainda, a densitometria óssea à rotina, para identificar osteoporose.
– É importante também fazer consultas médicas para interpretar corretamente os resultados e tomar as medidas apropriadas em cada situação. Caso os rastreamentos dêem positivo, devem ser feitas análises mais personalizadas para confirmação diagnóstica e tratamento apropriado – ressalta Harzheim.
Para todas as faixas etárias
Os exames de rotina são apenas parte do cuidado integral da saúde feminina. Em seu cotidiano, as mulheres devem manter hábitos saudáveis para envelhecer com maior qualidade de vida.
– Há uma série de atitudes que podem ajudar nesse processo. Entre elas, adotar uma alimentação equilibrada, praticar cerca de 150 minutos de exercícios físicos por semana, não fumar e evitar consumir álcool em excesso – recomenda o especialista.
Dormir cerca de oito horas diárias também é fundamental. O mesmo vale para a manutenção de um comportamento sexual seguro, com o uso de preservativos, em qualquer faixa etária.
Acompanhamento profissional
Além das recomendações citadas, é importante que cada diagnóstico seja feito por um profissional da área, capaz de orientar em casos de surgimento de alguma doença, ou auxiliar na prevenção e prescrição de medicamentos e rotina adequados.
– Tanto médicos quanto enfermeiros, nutricionistas, psicólogos, fisioterapeutas e educadores físicos podem auxiliar a população feminina a adotar essas práticas em seu dia a dia. A rede de Clínicas Salute conta com um corpo clínico de profissionais de várias especialidades para ajudar cada mulher a ter uma vida mais saudável em todas etapas de sua vida – aponta Harzheim.
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