Terá início na próxima semana a construção do primeiro conjunto habitacional pelo governo federal para atingidos pela enchente de maio. Serão erguidas 523 casas térreas em um loteamento na zona leste de Porto Alegre. Os trabalhos devem durar de 12 a 15 meses e, portanto, não deverão ficar prontos antes de 2026.
O loteamento fica na estrada João de Oliveira Remião, no bairro Lomba do Pinheiro, zona leste da capital. A assinatura da ordem de início da obra vai ocorrer em um ato com a presença do Ministro das Cidades, Jader Filho, que pode ocorrer entre os dias 18 e 20. A partir de então, a construtora já poderá iniciar os trabalhos.
Os moradores do futuro empreendimento serão selecionados pela prefeitura de Porto Alegre. Segundo a Secretaria de Habitação e Regularização Fundiária, as famílias são as mesmas que já vem sendo indicadas em outros programas habitacionais, mas que por ventura optaram por não aderir ou não conseguiram o cadastro.
Cada residência comportará uma família. A construtora responsável será a Roberto Ferreira Comercial e Construtora Ltda. O cronograma prevê no mínimo 12 meses de trabalho. Como a ordem de início será ao final de dezembro, é difícil que as moradias sejam entregues ainda em 2025.
Este será o primeiro projeto executado pelo programa Minha Casa Minha Vida Calamidade que, por sua vez, é a segunda iniciativa de habitação do governo federal para afetados pela enchente de maio. A União prevê construir ao todo 10 mil unidades habitacionais, incluindo casas e apartamentos, em todo o Rio Grande do Sul. Novos contratos devem ser assinados em janeiro.
O outro programa já posto em prática é o Compra Assistida que, ao invés de construir moradias, prevê a compra de imóveis de até R$ 200 mil. Segundo a última atualização, 3.954 famílias já estão cadastradas e outras 70 possuem a escritura assinada.