Mesmo sem anúncios recentes por parte da Petrobras, postos de combustíveis de ao menos sete municípios da Região Metropolitana aumentaram o valor da gasolina comum nos últimos dias. Motoristas de Novo Hamburgo, São Leopoldo, Sapucaia do Sul, Esteio, Cachoeirinha, Gravataí e Viamão encontram o litro de R$ 0,10 a R$ 0,30 mais caros.
A mudança na bomba foi percebida em ao menos 12 estabelecimentos visitados por Zero Hora na manhã desta quarta-feira (21). As alterações vêm ocorrendo desde segunda-feira (19).
Em municípios como São Leopoldo, Novo Hamburgo e Sapucaia do Sul, postos localizados às margens da BR-116, RS-240 e RS-118 apresentam valores entre R$ 6,26 e R$ 6,29. A variação foi de R$ 0,10 em relação ao encontrado pela reportagem em julho, quando houve o último anúncio da Petrobras.
A exceção são dois estabelecimentos, um na RS-240, em São Leopoldo, próximo a Portão, e outro na BR-116, em Esteio, ao lado do Parque de Exposições Assis Brasil, no sentido Interior-Capital. Ambos mantiveram o valor de R$ 6,19.
Anúncio em julho
A última mudança na bomba havia sido no dia 9 de julho, quando passou a valer um anúncio da Petrobras, aumentando em R$ 0,20 o preço médio nas refinarias.
Mesmo assim, gerentes de estabelecimentos em Cachoeirinha, Gravataí e Viamão afirmam não ter alterado o preço na época, o que justifica uma elevação mais significativa, de R$ 0,30 em três postos na RS-118. O preço da gasolina comum é semelhante a das demais cidades: de R$ 6,26 a R$ 6,29.
Em grande parte dos postos visitados, é possível obter desconto por meio do aplicativo da bandeira de cada estabelecimento.
O presidente do Sindicato Intermunicipal do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes no Estado do Rio Grande do Sul, João Carlos Dal'Aqua, reforça que os proprietários possuem liberdade para estabelecer seu próprio preço e que essas mudanças são influenciadas por diferentes fatores.
— Nosso setor, por ser um mercado livre e extremamente concorrido, tem muitas variações e flutuações de preços, dependendo tanto dos custos de fornecimento do petróleo e biocombustíveis, como de políticas comerciais de cada um em suas regiões de atuação — afirma.