Pontos de Porto Alegre onde os contêineres de lixo estavam abarrotados ou transbordando na segunda-feira (18) permaneciam com situação semelhante nesta terça (19). No começo da tarde, GZH voltou a visitar lugares onde havia encontrado acúmulo de dejetos no dia anterior.
A reportagem percebeu que o problema persistia, especialmente no bairro Floresta. Mas outros contêineres espalhados pela cidade não estavam mais superlotados de lixo, se comparados com o dia anterior.
Na segunda-feira, o Executivo anunciou a rescisão de contrato com o consórcio Porto Alegre Limpa, que era responsável pela coleta mecanizada dos resíduos orgânicos. A empresa Conesul foi contratada de forma emergencial. A prestação do serviço poderá se estender por 180 dias. Um novo edital já está sendo preparado pela prefeitura.
Bairro Floresta
- Na Rua Ernesto Alves, próximo à numeração 239, o contêiner, sem tampa, seguia com resíduos orgânicos e recicláveis misturados e não comportava mais material, assim como perto do número 169.
- Na Rua Garibaldi, perto do número 633, entre as avenidas Cristóvão Colombo e Farrapos, o contêiner também estava lotado e sem mais espaço.
Cidade Baixa
- Os contêineres estavam cheios em dois pontos da Rua da República, em frente aos números 152 e 592.
- Vias importantes do bairro, como a José do Patrocínio, Joaquim Nabuco, Luiz Afonso, João Alfredo e Lobo da Costa não tinham problemas de excesso de lixo, apenas algumas tampas levantadas.
Santana, Bom Fim e Farroupilha
- Na Rua Santana, quase na esquina com a Ipiranga, a reportagem viu um caminhão erguendo um contêiner e recolhendo o lixo por volta das 15h30min desta terça-feira.
- Nas imediações do Hospital de Pronto Socorro (HPS), no bairro Farroupilha, também não se percebiam problemas nos contêineres.
- Porém, em uma das principais ruas do Bom Fim, a Fernandes Vieira, em frente aos números 491, 525 e 637, os equipamentos estavam com sacos de lixo até do lado de fora.
Menino Deus e Azenha
- Na Rua José de Alencar, próximo ao número 1.296, os dois equipamentos que ficam lado a lado na calçada tinham sido esvaziados recentemente. Dois carrinheiros estavam no local selecionando material reciclável em meio ao lixo orgânico.
- Na Rua José Honorato dos Santos, próximo ao número 100, o lixo do contêiner também havia sido recolhido. Um carrinheiro estava dentro do equipamento procurando material reciclável.
— Ontem (segunda-feira), estava superlotado. Estávamos utilizando outro ali dobrando a esquina (Rua Otto Ernst Meyer) — explica o morador da região e aposentado Suarez Campello, 83 anos.
- Na Rua Jornal do Brasil, na lateral do Colégio Estadual Protásio Alves, onde o lixo se acumulava na calçada na segunda-feira, o cenário era outro nesta terça. Uma das caixas coletoras abrigava sacos de lixo pela metade.
- Na Avenida Getúlio Vargas, nenhum contêiner apresentava sinais de transbordamento nos dois lados da via. Nas imediações do número 1.345, uma caixa possuía sacos de lixo pretos até a parte de cima.